A Participação da mulher na educação tem sido de fundamental
importância. Após muita luta para sair da posição de subordinação para o
reconhecimento de ser pensante, dotada de inteligência a mulher nos dias de
hoje tem cada vez mais conquistado seu espaço no mundo acadêmico.
Durante séculos a mulher se manteve numa posição de subordinação
primeiro do pai de posteriormente do marido que a tinha como propriedade. As
mulheres recebiam dentro de suas casas orientações de suas mães, avós,
governantas de afazeres domésticos como: bordar, cozinhar, costurar etc. Não
tinham direito a educação formal, essa educação formal era concedida apenas aos
meninos.
Aos poucos a mulher foi conquistando seu espaço na educação, porém no
princípio as primeiras instituições criadas estavam vinculadas a obras de
caridade posteriormente sob uma direção assistencialista e filantrópica,
marcada pela presença da mulher desprovida de formação intelectual e
profissional. Elas tinham apenas a tarefa de cuidar das crianças enquanto seus
pais trabalhavam.
O período de feminização do magistério se deu primeiro por ser a única
profissão que a mulher conseguia conciliar seus afazeres domésticos e segundo
devido à baixa remuneração da profissão que fez com que os homens se afastassem
do magistério, Tanuri (2000).
Este problema perdurou no Brasil desde o período Colonial estendendo‐se até 1988, quando foi promulgada a primeira Constituição
Federal do Brasil. Entretanto, tais direitos só se efetivaram legalmente em
1996 com promulgação da LDB 9394/96 que agregou a Educação Infantil à Educação
Básica e exigiu formação de no mínimo magistério para as (os) professoras (es)
que atuavam nessa etapa educacional.
A partir de então iniciou-se uma campanha Nacional pela formação
profissional dos professores em especial as mulheres/professoras. Começa então
a busca de conhecimentos, as mulheres se tornaram especialistas em educação
infantil, jovens e adultos, hoje são pedagogas, possuem mestrados e doutorados
e em alguns casos se sobressaem aos homens.
Desta forma concluo que a Participação da mulher na educação esteve
presente deste o princípio séculos atrás, onde mesmo ela estando em um cenário
de subordinação e desprovida formação intelectual e profissional a mulher nunca
deixou de lado o seu papel de educadora seja transmitindo seus conhecimentos de
afazeres domésticos e culturais, quanto hoje transmitindo seus conhecimentos
acadêmicos. Essa troca de conhecimentos seja ela formal ou informal tem
fundamental importância para todos nós indivíduos pensantes, é o que nós nos
torna seres humanos completos. Nunca nos esquecendo que a educação é melhor
arma contra toda e qualquer opressão, é ela que nos liberta.
Disponível em:<http://bibliotecadigital.unec.edu.br/ojs/index.php/unec03/article/viewFile/310/386> Acesso em 07/10/2014
Disponivel em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/4.16.pdf> Acesso em 11/10/2014
Você acredita que a educação é a melhor
forma da mulher se libertar da subordinação masculina?
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